17/05/2010

Afinal, em que é que ficamos?

E assim, se continua a descredibilizar a classe política. É incrível como se continuam a repetir situações destas.

João Galamba, deputado do PS, no programa Parlamento da RTP2 levantou a lebre. O DN aproveitou a deixa:

«Dias antes de acusar o ministro Jorge Lacão de negar a realidade da crise como o ministro da Propaganda de Saddam Hussein negou a derrota na guerra, Miguel Frasquilho, o rosto da bancada do PSD para as questões financeiras, assinou um relatório em que elogia a consolidação das contas públicas do Governo de José Sócrates e diz que a queda do rating da dívida portuguesa não reflecte o estado da economia.

[...]

No relatório com o carimbo da Espírito Santo Research, o vice- -presidente da bancada laranja repete alguns dos argumentos do Executivo que ele próprio vem atacando no Parlamento.

[...]

Frasquilho disse ao DN que subscreve integralmente o relatório e que ele é coerente com as suas posições, mas avisou que "em política não vale tudo". O economista notou que se trata de um relatório internacional, "um documento para fora", e acrescentou: "Não me parece que nesta altura de crise que o País atravessa que devesse usar os mesmos argumentos da arena política."»


Mesmo assim, Miguel Frasquilho diz que «em política não vale tudo». Será? Não e isso que mostra!

Se muita gente já tem dificuldade em acreditar nos políticos, mesmo quando eles são sérios e coerentes com as suas posições, mais difícil será quando são os próprios políticos que colocam em contradição os seus actos.






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