José Santana Pereira neste ensaio, "Política e Entretenimento", reúne um conjunto de teorias, por vezes antagónicas, sobre o impacto nos cidadãos das relações entre a política e a comunicação social, nomeadamente, com a utilização da política em programas de entretenimento.
São diversos os autores que defendem a existência duma aproximação e maior esclarecimento dos cidadãos em relação a temas políticos através dos programas de entretenimento - concursos, reality shows ou de humor - bem como aqueles que defendem o seu contrário.
Certo da existência desta relação entre política e entretenimento, e neste trabalho ficam bem claras as evidências históricas de políticos que se tornaram "celebridades" do audio-visual, bem como pessoas ligadas ao "mundo do espectáculo" que se transformaram em políticos e poderosos lideres, não é consensual o seu impacto nos cidadãos, nos eleitores e nas próprias sociedades ao nível político.
Este é um ensaio interessante de se ler e que pode contribuir para uma discussão e reflexão premente na sociedade actual: que poder exerce o entretenimento e a comunicação social na política dos países e, consequentemente, que influência tem nas decisões com impacto no dia-a-dia dos cidadão?
Este é um ensaio interessante de se ler e que pode contribuir para uma discussão e reflexão premente na sociedade actual: que poder exerce o entretenimento e a comunicação social na política dos países e, consequentemente, que influência tem nas decisões com impacto no dia-a-dia dos cidadão?
Sinopse:
«A política é divertida? Em que medida é que os temas e os protagonistas políticos foram adoptados ou apropriados pelos programas de televisão não informativos, com que objectivos e com que consequências? Como e porque é que os líderes partidários se tornaram personalidades com características de celebridades do mundo do espectáculo, e quais as consequências deste fenómeno? Até que ponto é que a dependência dos meios de comunicação social tradicionais como fonte primordial de informação política tem vindo a transformar os cidadãos em meros espectadores? Este ensaio tem como propósito debater estas e outras questões relativas à relação, cada vez mais íntima, entre as esferas da política e do entretenimento, com o propósito de estimular o debate e o pensamento crítico a respeito deste fenómeno incontornável nas sociedades democráticas.»
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