25/01/2016

Acreditar na Democracia

Portugal (ou uma pequena parte dele!) votou.

Os resultados estão apurados. O exercício democrático cumpriu-se sem problemas de maior (salvo um boicote numa freguesia e o impedimento de alguns cidadãos no estrangeiro exercerem o seu direito) e com respeito cívico, e isso é sempre de saudar.

Pela primeira vez na sua história, Portugal contou com uma dezena de candidatos a Presidente da República. Uns mais à séria, outros menos. Uns mais políticos, outros nem tanto. Uns mais populistas e demagógicos, outros mais "terra-a-terra" com a realidade e as necessidades dos portugueses.
Tudo isto mostra um aparente amadurecimento da Democracia em Portugal - um amadurecimento que, ainda assim, não dá plenas garantias de consolidação, especialmente pelo crescente e galopante alheamento dos cidadãos em relação à política e àquilo que os governa (uma tendência que se iniciou há muitos anos e cujas razões não vou, agora, discutir).

A partir de 9 de Março de 2016 teremos um novo Presidente da República. Sobre o que dele se espera, ou sobre a sua imprevisibilidade, muitos já falaram. Sobre o que eu acredito que será Marcelo Rebelo de Sousa no exercício do cargo, também já o disse e escrevi. Citando alguém com quem discordo em praticamente tudo, espero mesmo, mas muito mesmo, que ele me "surpreenda".

Mas, não obstante aquelas que sãos as diferenças ideológicas e idiossincráticas de cada um, continuo a gostar e a acreditar piamente na Democracia. Pois com as decisões que nela se tomam, vêm também as consequências.

A luta faz-se todos os dias.

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