16/05/2012

Histórias de rua 1

Uma das coisas que mais gosto de fazer é caminhar pelas ruas e andar em transportes públicos. Não pelo conforto que proporcionam, tanto as ruas como os transportes - ainda que os últimos tenham evoluído nos últimos anos, coisa que não se pode dizer das primeiras.
Mas o meu interesse é pelos "tesouros" que as pessoas, umas mais interessantes do que outras, proporcionam. Gosto imenso de observar o comportamento do ser humano... em público!
Por isso decidi reservar aqui algum espaço para estas "histórias de rua", alguns pequenos achados comportamentais...


Hoje, enquanto regressava a casa, à espera do metro, observei três jovens em divertida conversa. Dois rapazes e uma rapariga. Três, quero dizer, dois porque o terceiro se limitava a sorrir e ouvir. Então percebi que se tratava de um casal de namorados e um "velho" amigo do elemento feminino. O que sorria era o namorado que assistia à conversa animada e com pequenas palmadinhas da sua namorada com o "velho" amigo.
A conversa animada, sorrisos, gargalhadas e recordações lá continuou pelo metro a dentro... e o namorado sorria em silêncio... quando saiam os três, a namorada queixava-se de ter perdido qualquer coisa ao que o "velho" amigo terá argumentado que tal, nela, não seria novidade... é então que, depois de tanto sorriso e simpatia demonstrada pelo namorado este é presenteado com um "oh [nome do namorado que não percebi] então?! Defende-me! Ataca! Vá, morde! Morde!"...


Já dizia o poeta que o "Amor é fogo que arde sem se ver / É ferida que dói e não se sente / É um contentamento descontente / É dor que desatina sem doer"...
... amor, a quanto obrigas!

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