Se havia coisa que me fascinava verdadeiramente, era a forma como os vilões, e até os heróis, morriam depois dum duelo feroz ou dum tiro rápido e certeiro.
Toda a "encenação" da morte (a dor... o grito... o revirar dos olhos... a queda lenta e acrobática...) deixava-me na expectativa assolado por uma pergunta: "será que morreu mesmo?"
E muitas das vezes a resposta à minha pergunta vinha em forma dum suspiro, ou da tentativa de alcançar a velha pistola caída a seu lado ou até nas frases claras antes do último suspiro.
Passados tantos anos depois de se terem deixado de fazer esses verdadeiros clássicos de entretenimento, que tantas vezes aluguei no videoclube, e proporcionaram momentos de "cóbóiáda" com a família em frente à televisão, voltei a ter a ter a mesma sensação: com o jornal 24horas!
Parece que, com tiro dado, o grito de dor, o revirar dos olhos e a queda lenta e acrobática, veio a última frase... e diga-se, uma frase que diz tudo sendo que se pode resumir a isto: Com o fim do jornal 24horas entrámos no caos! Morreu um Justiceiro!
Neste momento, a velha pergunta volta a ocupar a minha mente: "será que morreu mesmo?"
29/06/2010
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