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A ficção nacional, que depende cada vez mais das estações de televisão para continuar viva face à importação de séries, novelas e filmes, têm hoje mais um revés.
O meio de ficção que sempre apostou na devassa e exposição das vidas pessoais, roçando a zona de "reality shows", e na intriga disfarçada de jornalismo, tem hoje a sua última edição: o jornal 24horas.
A ficção nacional fica, (só) a partir de amanhã, mais pobre. E o Jornal SOL ganha mais leitores... Resta-nos ainda "o Diabo"...
Aproveite-se, desde já, para instaurar uma Comissão de Inquérito na Assembleia da República para averiguar qual a implicação do Governo... qual Governo qual quê... aproveite-se, desde já, para instaurar uma Comissão de Inquérito na Assembleia da República para averiguar qual o papel de José Sócrates no encerramento deste pseudo-jornal, deste pasquim que tanto nos entreteve.
Sem qualquer ponta de ironia ou escárnio, desejo sinceramente toda a sorte aos jornalistas (aos verdadeiros jornalistas, porque certamente havia por lá) que trabalharam neste caderno de entretenimento, esperando que em futuras publicações jornalísticas encontrem linhas editoriais sérias que correspondam à essência do que é o Jornalismo.
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