Esta não podia deixar passar em claro...
Em 2006 o blog "Eu Jornalista" dava conta dos estragos que as cheias haviam deixado no Peso da Régua. Em 2008 era o blog de Fernando Peneiras, "Peso da Régua em fotografia", que mostrava fotos das cheias na Régua.
Agora o Sr. Presidente da Câmara Municipal do Peso da Régua, Nuno Gonçalves, e mais alguns empresários estão indignados (e a comunicação social esfrega as mãos com mais esta parvoíce) porque o Centro de Previsão de Cheias do Douro falhou a previsão de cheias para a noite de 29 para 30 de Dezembro!
Em primeiro lugar, deveria este autarca, até porque é ele que está a dar a cara, perceber a definição de "previsão" (e se calhar até percebe, mas admiti-lo pode significar menos popularidade).
Uma "previsão", para quem não sabe, e sem entrar na área da etimologia, é sinónimo de conjectura que, por sua vez, significa, e qual quer bom dicionário de português o comprovará, nada mais que uma opinião de fundamento incerto!
Deveria este autarca e os "empresários" que se queixam de terem sido enganados, tendo por isso prejuízos, darem-se por muito contentes por se ter tratado apenas duma "previsão" (não concretizada, felizmente) em vez duma "certeza"!
Já ficou provado que o prejuízo causado por uma cheia é bastante superior ao dum "falso alarme".
Ainda assim, parece haver explicação para que as cheias não se tenham verificado.
Mas, imagino eu, em busca de subsídios ou compensações (os tugas são exímios nisso) há que, seja por que razão, declarar a existência de prejuízos.
O que seriam os seus comentários e os prejuízos materiais (já para não falar da comunicação social, sequiosa de polémicas) se não tivesse sido dado o alerta com base numa "previsão" e a subida do Douro se tivesse verificado efectivamente?!
Já sabíamos que na desgraça dos outros há sempre alguém que tenta retirar proveito... agora vemos que se tenta tirar proveito (seja lá qual for) mesmo quando essas desgraças não ocorrem.
Não deixa de ser grave um Presidente de Câmara manifestar dúvidas em relação à credibilidade de organismos como o Centro de Previsão de Cheias do Douro ou a Protecção Civil!
... mas tudo serve para aparecer uns minutos na TV!
31/12/2009
30/12/2009
Tom Sharpe
Uma boa notícia de 2009, ainda que no final: Tom Sharpe, aos 81 anos, está de volta!
Fiquei a conhecer este autor através de amigos (Obrigado Paulo) e fiquei fã!
Tendo já lido «Wilt», «Alternativa Wilt», «Wilt na maior», «Wilt em parte incerta», «Balburdia na Cidade», «A grande aventura», «A epopeia de Mr. Skullion» e actualmente a "devorar" «Vícios ancestrais», destaco como livros seus que mais me "marcaram" o «Wilt» e «Balburdia na Cidade». Simplesmente fabulosos e muito divertidos!
Um autor com uma escrita dum detalhe fantástico das suas personagens e situações caricatas possibilitando ao leitor ter uma visão própria e clara do desenrolar das histórias que nos escreve. Confesso que, principalmente nos livros que destaquei, me proporcionou momentos de grandes gargalhadas em que me chegaram mesmo a vir lágrimas aos olhos.
O novo livro chama-se «Os Gropes» e foi editado em Portugal ainda em 2009, como habitualmente, pela Editorial Teorema e já está à venda (honestamente desconheço a partir de quando).
Já tenho em lista de espera «Uma mancha na paisagem», «O dilema de Grantchester Grind» e «O triunfo bastardo» mas o «Os Gropes» é uma compra certa e para muito breve!
Aparentemente, está já na calha um novo livro da saga Wilt para 2010!! Em inglês chama-se «The Wilt Inheritance».
Fico ansiosamente à espera da edição portuguesa...
Este é um autor que, para que gosta de ler e daí retirar momentos de boa disposição, recomendo vivamente. Como é natural, há histórias mais divertidas que outras, mas todas elas (das que já li) conseguiram com que tivesse momentos muito bem dispostos.
A Editorial Teorema tem recentemente reeditado algumas obras de Tom Sharpe, como a saga Wilt (fantástica!!), mas ainda se conseguem encontrar em algumas livrarias conhecidas ou mesmo em alfarrabistas as primeiras edições em português com preços bastante agradáveis. Vale a pena!
Fica a capa da edição portuguesa de «Os Gropes» (pena que não tenham seguido a linha gráfica das edições anteriores)
29/12/2009
2009 e os vírus informáticos
A PandaLabs (Panda Security) divulgou hoje a lista daqueles que considerou os vírus do ano 2009.
Não deixa de ser curiosa a tipificação que faz:
# O mais problemático: Conficker.C
# O mais ilusório: Samal.A
# O mais vingativo: DirDel.A
# O mais viajado: Sinowal.VZR
# O mais multi-facetado: Whizz.A
# O mais bisbilhoteiro: Waledac.AX
# O mais afectivo: BckPatcher.C
# Os mais hipocondríacos: WinVNC.A e Sinowal.WRN
# O mais incompetente: Ransom.K
# O mais enganador: FakeWindows.A
# O mais festivo: Banbra.GMH
Não deixa de ser curiosa a atribuição do "mais incompetente":
«O Ransom.K (www.pandasecurity.com/homeusers/security-info/214317/Ransom.K) é um trojan que encripta documentos nos computadores infectados, exigindo 100 dólares de resgate para os libertar. No entanto o seu criador, provavelmente por falta de experiência, incluiu um erro de programação que permitia aos utilizadores libertar os ficheiros com uma simples combinação de teclas.»
Podem encontrar as razões da atribuição dos títulos a cada um deles aqui.
Não deixa de ser curiosa a tipificação que faz:
# O mais problemático: Conficker.C
# O mais ilusório: Samal.A
# O mais vingativo: DirDel.A
# O mais viajado: Sinowal.VZR
# O mais multi-facetado: Whizz.A
# O mais bisbilhoteiro: Waledac.AX
# O mais afectivo: BckPatcher.C
# Os mais hipocondríacos: WinVNC.A e Sinowal.WRN
# O mais incompetente: Ransom.K
# O mais enganador: FakeWindows.A
# O mais festivo: Banbra.GMH
Não deixa de ser curiosa a atribuição do "mais incompetente":
«O Ransom.K (www.pandasecurity.com/homeusers/security-info/214317/Ransom.K) é um trojan que encripta documentos nos computadores infectados, exigindo 100 dólares de resgate para os libertar. No entanto o seu criador, provavelmente por falta de experiência, incluiu um erro de programação que permitia aos utilizadores libertar os ficheiros com uma simples combinação de teclas.»
Podem encontrar as razões da atribuição dos títulos a cada um deles aqui.
28/12/2009
Mas afinal o que é que interessa?
Já andava há algum tempo à procura deste (mais um) momento perfeitamente esclarecido da líder do maior partido da oposição.
Não posso deixar de ficar apreensivo com este tipo de situações quando são estas pessoas que, eleitas deputados na Assembleia da República e erradamente se julgam detentores do poder governativo (uma responsabilidade exclusiva do Governo eleito), se declaram representantes duma parte da população votante.
A Sra. Manuela Ferreira Leite, no seguimento de toda uma campanha eleitoral pouco esclarecida e de tendência quase que apocalíptica (até me admirei que não tenha previsto também o descalabro grego e apontado esse como o nosso caminho), e não tendo ainda percebido que perdeu as eleições, continua a anunciar o fim do mundo naquele estilo tão Medina Carreira que também a caracteriza.
(lembram-se dos seus tempos no Ministério da Saúde e Finanças?! Não é de agora...)
Só posso chegar à conclusão que o que a Sra. diz «não interessa» porque nem ela percebe o que escreve ou que quer dizer.
O que interessa é dizer que os outros não prestam... e quando a oposição se resume a isto, eu fico preocupado!
Deixo aqui o vídeo que espelha (mais uma vez) a liderança do PSD!
Não posso deixar de ficar apreensivo com este tipo de situações quando são estas pessoas que, eleitas deputados na Assembleia da República e erradamente se julgam detentores do poder governativo (uma responsabilidade exclusiva do Governo eleito), se declaram representantes duma parte da população votante.
A Sra. Manuela Ferreira Leite, no seguimento de toda uma campanha eleitoral pouco esclarecida e de tendência quase que apocalíptica (até me admirei que não tenha previsto também o descalabro grego e apontado esse como o nosso caminho), e não tendo ainda percebido que perdeu as eleições, continua a anunciar o fim do mundo naquele estilo tão Medina Carreira que também a caracteriza.
(lembram-se dos seus tempos no Ministério da Saúde e Finanças?! Não é de agora...)
Só posso chegar à conclusão que o que a Sra. diz «não interessa» porque nem ela percebe o que escreve ou que quer dizer.
O que interessa é dizer que os outros não prestam... e quando a oposição se resume a isto, eu fico preocupado!
Deixo aqui o vídeo que espelha (mais uma vez) a liderança do PSD!
Novo Código Contributivo adiado
No país em que se transaccionam, através da SIBS, 380 milhões de euros só num dia, dia 23 de Dezembro, o adiamento do novo Código Contributivo promulgado pelo Sr. Presidente da República é visto pelo Sr. deputado do CDS Pedro Mota Soares como um passo importante para que o país não se afunde mais na crise (!?) que o assola.
Diz este Sr. deputado que com o Código Contributivo do Governo (Lei 110/2009), agora adiado na sequência das propostas de lei aprovadas pela oposição na Assembleia da República e respectiva promulgação presidencial, muitos trabalhadores iriam pagar «mais 100, 200 e até 300%» de impostos ao Estado.
É verdade!
Isso ia acontecer... mas também para esses mesmos trabalhadores, a protecção social ia estar «mais 100, 200 e até 300%» garantida. Pois é aos trabalhadores que iam pagar mais contribuições, nomeadamente à Segurança Social, que as empresas utilizam o actual Código Contributivo para "contornar" as suas obrigações para com o Estado utilizando mecanismos como "despesas de representação", "ajudas de custo", "fundos de pensões", "abonos de viagem" ou "despesas de transporte" para complementar salários.
O resultado da situação actual é óbvio: quando a verdadeira crise bate à porta, por exemplo o desemprego, o Estado que não recebe a contribuição social devida por parte do trabalhador e da empresa, terá que suportar o encargo e com o natural prejuízo para a pessoa em causa pois o valor deste apoio está naturalmente relacionado com os descontos por si feitos.
Parece-me que, desta vez, o Governo tem razão: com o actual código quem fica mesmo a perder são os trabalhadores.
O mais curioso disto tudo é ver partidos como o Bloco de Esquerda e do PCP pactuarem com estas (e outras) visões encabeçadas pelo PSD e CDS. A argumentação é que este adiamento proporcionará mais tempo para discutir o tema e encontrar a melhor solução... mas enquanto isso acontece, tudo continua na mesma... uma esquerda que exige mudança mas mostra vontade de que tudo fique na mesma.
Definitivamente, uma esquerda que parou no tempo e nem mesmo as evidências do passado a fazem mudar de atitude.
Diz este Sr. deputado que com o Código Contributivo do Governo (Lei 110/2009), agora adiado na sequência das propostas de lei aprovadas pela oposição na Assembleia da República e respectiva promulgação presidencial, muitos trabalhadores iriam pagar «mais 100, 200 e até 300%» de impostos ao Estado.
É verdade!
Isso ia acontecer... mas também para esses mesmos trabalhadores, a protecção social ia estar «mais 100, 200 e até 300%» garantida. Pois é aos trabalhadores que iam pagar mais contribuições, nomeadamente à Segurança Social, que as empresas utilizam o actual Código Contributivo para "contornar" as suas obrigações para com o Estado utilizando mecanismos como "despesas de representação", "ajudas de custo", "fundos de pensões", "abonos de viagem" ou "despesas de transporte" para complementar salários.
O resultado da situação actual é óbvio: quando a verdadeira crise bate à porta, por exemplo o desemprego, o Estado que não recebe a contribuição social devida por parte do trabalhador e da empresa, terá que suportar o encargo e com o natural prejuízo para a pessoa em causa pois o valor deste apoio está naturalmente relacionado com os descontos por si feitos.
Parece-me que, desta vez, o Governo tem razão: com o actual código quem fica mesmo a perder são os trabalhadores.
O mais curioso disto tudo é ver partidos como o Bloco de Esquerda e do PCP pactuarem com estas (e outras) visões encabeçadas pelo PSD e CDS. A argumentação é que este adiamento proporcionará mais tempo para discutir o tema e encontrar a melhor solução... mas enquanto isso acontece, tudo continua na mesma... uma esquerda que exige mudança mas mostra vontade de que tudo fique na mesma.
Definitivamente, uma esquerda que parou no tempo e nem mesmo as evidências do passado a fazem mudar de atitude.
27/12/2009
Livro: 90 Livros Clássicos para Pessoas com Pressa
Naqueles 30 a 45 minutos que diariamente reservo em exclusivo para a leitura "li" 90 livros!
Não fiz nenhuma proeza digna de registo no livro de recordes do Guiness. É apenas resultado duma das características do livro que consegue, em muito poucas palavras e em BD, resumir 90 livros clássicos.
O livro de Henrik Lange chama-se "90 Livros Clássicos Para Pessoas com Pressa" e é editado em Portugal pela Editorial Presença.
Vemos obras de autores como Homero, Victor Hugo, Paul Auster, Bram Stoker, Patrick Suskind, Stephen King, John le Carré, Alexandre Dumas, Jean-Paul Satre, Umberto Eco, Kafka ou Hemingway divertidamente resumidas.
É deliciosa a forma como este autor consegue descrever alguns dos grandes clássicos da literatura, e.g. «Romeu e Julieta» (um dos meus favoritos) de Shakespeare:
«Romeu e Julieta são amantes infelizes de famílias rivais. Ele até lhe faz serenatas debaixo da varanda. Romeu é um artista. A situação complica-se ainda mais. Romeu é banido por ter assassinado o primo de Julieta e ela finge que se mata. Isto resulta, porque Romeu julga que Julieta morreu realmente e mata-se. Ela acorda, vê-o morto e mata-se. Uma exemplar comédia de horrores.»
Nem mesmo a Biblia é esquecida...
Um livro de humor, para mim, muito bem conseguido. Parece que este autor, oriundo do mundo da BD, já terá na calha outro livro do mesmo género (agora sobre filmes).
Recomendo...
17/12/2009
Isto acabou de tremer... chiça!
Acabei de apanhar um cagaço dos diabos...
Sossegado, a ver mais um episódio de "Criminal Minds" na SIC e tudo começou a tremer... durante 4/5 segundos a casa tremeu a sério deixando a loiça do armário a telintar... um sismo e acompanhado de ruído (esta última característica inédita para mim pois apesar de já ser a minha segunda experiência com sismos de magnitude significativa nunca tinha ouvido este som muito parecido com o duma trovoada ao longe. Este, além do som, também me pareceu mais forte que o da anterior experiência).
O site do IM deve ter tido tantas tentativas de acesso que ficou fora de serviço... descobri o do Centro Sismológico Euro-Mediterraneo:
Para ajudar a perceber o que é a escala de Richter encontrei esta explicação (origem Wikipédia!?):
«Um terremoto com magnitude inferior a 3,5 é apenas registrado pelos sismógrafos. Um entre 3,5 e 5,4 já pode produzir danos. Um entre 5,5 e 6 provoca danos menores em edifícios bem construídos, mas pode causar maiores danos em outros.
Sossegado, a ver mais um episódio de "Criminal Minds" na SIC e tudo começou a tremer... durante 4/5 segundos a casa tremeu a sério deixando a loiça do armário a telintar... um sismo e acompanhado de ruído (esta última característica inédita para mim pois apesar de já ser a minha segunda experiência com sismos de magnitude significativa nunca tinha ouvido este som muito parecido com o duma trovoada ao longe. Este, além do som, também me pareceu mais forte que o da anterior experiência).
O site do IM deve ter tido tantas tentativas de acesso que ficou fora de serviço... descobri o do Centro Sismológico Euro-Mediterraneo:
Magnitude | mb 5.7 |
Region | WEST OF GIBRALTAR |
Southwest Iberia Margin | |
Date time | 2009-12-17 at 01:37:49.8 UTC |
Location | 36.50 N ; 9.89 W |
Depth | 30 km |
Distances | 243 km S Setúbal (pop 117,110 ; local time 01:37 2009-12-17) 127 km SW Lagos (pop 18,831 ; local time 01:37 2009-12-17) |
Para ajudar a perceber o que é a escala de Richter encontrei esta explicação (origem Wikipédia!?):
«Um terremoto com magnitude inferior a 3,5 é apenas registrado pelos sismógrafos. Um entre 3,5 e 5,4 já pode produzir danos. Um entre 5,5 e 6 provoca danos menores em edifícios bem construídos, mas pode causar maiores danos em outros.
13/12/2009
Paul Samuelson
Morreu o autor do livro que mais vendeu (mais de 4 milhões de exemplares) sobre Economia - "Economia: uma análise introdutória".
Paul Samuelson morreu aos 94 anos.
Quem teve alguma disciplina de economia teve, seguramente, que ler alguma parte daquela é hoje considerada a biblia da economia.
Disse-se sobre ele no site do MIT: «In a career that spanned seven decades, he transformed his field, influenced millions of students and turned MIT into an economics powerhouse.»
Leia o artigo completo aqui e conheça um pouco sobre a vida e obra deste vencedor dum prémio Nobel.
Vai-se andando...
Na semana que passou assisti a mais um bom trabalho de José Pedro Gomes e António Feio (encenação).
"Vai-se andando", no Casino de Lisboa é uma peça que verdadeiramente recomendo.
No género do "Coçar onde é preciso", esta peça põe também a nu toda a nossa "portugalidade".
Uma primeira parte morna levou-me a temer que tivesse criado uma expectativa demasiado alta para esse espectáculo. A segunda parte valeu bem a pena!
Um espectáculo muito bem disposto que proporciona muitos momentos de altas gargalhadas. O "tuga" é sem dúvida um ser extraordinário e com muita matéria a explorar (e desta vez quem o mostra até é um português!!)
José Pedro Gomes no seu melhor!
"Vai-se andando", no Casino de Lisboa é uma peça que verdadeiramente recomendo.
No género do "Coçar onde é preciso", esta peça põe também a nu toda a nossa "portugalidade".
Uma primeira parte morna levou-me a temer que tivesse criado uma expectativa demasiado alta para esse espectáculo. A segunda parte valeu bem a pena!
Um espectáculo muito bem disposto que proporciona muitos momentos de altas gargalhadas. O "tuga" é sem dúvida um ser extraordinário e com muita matéria a explorar (e desta vez quem o mostra até é um português!!)
José Pedro Gomes no seu melhor!
01/12/2009
Faces Ocultas e Nojentas
No seguimento do tão falado caso "Face Oculta" constato que não se trata apenas de uma face mas sim de três!
Uma "Face Oculta" e duas "Faces Nojentas".
A oculta mostra-nos um alegado conjunto de influências entre empresas privadas e entidades do Estado.
As nojentas são as constantes fugas de informação do sistema judiciário (só pode), podendo ir do mais baixo até ao mais alto funcionário ligado ao processo, e o jornalismo que se tem feito sobre este processo nomeadamente o "lançar do barro à parede", isto é, o sem número de hipóteses, teorias e conjuras que os meios de comunicação social fazem deste caso (muito sério).
Neste e noutros casos de polícia é importante que a justiça cumpra o seu dever sem interferência dos "bufos", que ao fim e ao cabo acabam por se tornar também eles uns corruptos, e dos jornalistas sedentos de "sangue" ou dum lugar de destaque dentro da empresa para a qual realizam um pseudojornalismo.
A Justiça tem problemas cuja resolução passa por si própria, mas dificilmente será possível que seja eficaz com todos estes parasitas que dela se alimentam.
Não foi por acaso que se criou o "segredo de justiça"... e nada mais nojento do que ver dados escarrapachados nos meios de comunicação que supostamente deveriam estar em segredo para proteger as investigações em curso.
Não haverá ninguém que consiga por um termo a tudo isto?
Uma "Face Oculta" e duas "Faces Nojentas".
A oculta mostra-nos um alegado conjunto de influências entre empresas privadas e entidades do Estado.
As nojentas são as constantes fugas de informação do sistema judiciário (só pode), podendo ir do mais baixo até ao mais alto funcionário ligado ao processo, e o jornalismo que se tem feito sobre este processo nomeadamente o "lançar do barro à parede", isto é, o sem número de hipóteses, teorias e conjuras que os meios de comunicação social fazem deste caso (muito sério).
Neste e noutros casos de polícia é importante que a justiça cumpra o seu dever sem interferência dos "bufos", que ao fim e ao cabo acabam por se tornar também eles uns corruptos, e dos jornalistas sedentos de "sangue" ou dum lugar de destaque dentro da empresa para a qual realizam um pseudojornalismo.
A Justiça tem problemas cuja resolução passa por si própria, mas dificilmente será possível que seja eficaz com todos estes parasitas que dela se alimentam.
Não foi por acaso que se criou o "segredo de justiça"... e nada mais nojento do que ver dados escarrapachados nos meios de comunicação que supostamente deveriam estar em segredo para proteger as investigações em curso.
Não haverá ninguém que consiga por um termo a tudo isto?
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